terça-feira, 30 de outubro de 2012

Impressões sobre o filme (1)


 
 "A intenção de Vik Muniz era mostrar através da arte o modo de vida das pessoas que trabalham com lixo, e o que não podia ser diferente, suas obras eram feitas com a utilização do lixo reciclável que era a peça principal da realização de suas obras.
Para fonte de suas obras ele usava imagens dos catadores ou moradores daquela região, através das fotos que tirava e utilizava o lixo para descrever a imagem.
Para a realização destas obras, Vik Muniz e seus assistentes tiveram como ideia obter ajuda dos próprios catadores do lixão, que junto ao grupo profissional realizavam suas obras. Entre todas as obras produzidas no Jardim Gramacho, houve uma seleção para escolher uma obra para ser leiloada na Inglaterra, essa obra era a do Tião (que tinha sua imagem representada na obra) e também era o representante dos catadores. 
                 O valor da venda da obra tinha como objetivo ser distribuido entre os catadores. Uma das partes do filme mais marcante para mim foi a emoção dos catadores ao ver suas obras estampadas no museu."

Diogeny Fernandes

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Recuperação paralela

Para quem não produziu o relatório sobre o filme "Lixo Extraordinário", basta ler a reportagem da revista Veja: "Entre o lixo e os grandes mestres", no link: http://veja.abril.com.br/210109/p_120.shtml, procurar a professora para seguir as suas indicações.

OBS: Substitui os 2,0 pontos equivalentes ao relatório. Não deixem para a última hora!
Abçs,
Profª Jucielly Vasconcellos.

Filme "Lixo Extraordinário"






Para iniciar o novo bimestre, foi exibido o filme "Lixo Extraordinário" para as turmas 2001 e 2002. A turma 2001 irá confeccionar painéis inspirados nas obras de Vik Muniz, enquanto a turma 2002 prossegue com o projeto Land Art e a elaboração dos projetos na Praia do Forte (Cabo Frio - RJ).

SINOPSE

"Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano."


Para quem não assistiu, é só acessar o filme completo no youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=udpDCiLrg4k


Relatórios


Déborah - Projeto "A natureza que compõe o mundo - Árvore":

"A Land Art é uma tendência da arte contemporânea que utiliza os materiais da natureza (madeira, terra, pedras, areia, etc.) Geralmente as obras são criadas de forma natural e submetidas à erosão natural, por conseguinte, algumas desaparecem, ficando delas só a lembrança fotográfica. A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original. Ela se caracteriza pela liberdade de atuação do artista que não precisa mais dar explicação de sua arte. Nós iremos fazer um trabalho de Land Art na praia, desenhando uma árvore usando materiais orgânicos e inorgânicos como latinhas, garrafas PET, jornais, madeira e o que mais encontramos na praia. Temos o objetivo de levar a arte e a ideia de reaproveitamento dos materiais para as pessoas. A Land Art é uma arte onde são utilizados os mais belos materiais que são da nossa natureza, algo que se cria temporariamente, mas que se expõe em fotografias. A minha sugestão seria implantar a Land Art aqui na cidade, que é turística e seria muito bom para a nossa cidade."

Alef - Projeto 14-Bis
"Land Art é uma forma de arte contemporânea que utiliza materiais da natureza como madeira, terra, pedras, areia, rochas, etc. É um tipo de arte que com o passar do tempo os materiais vão sumindo e só fica na memória as lembranças. Na arte contemporânea o artista faz as obras e leva os espectadores a pensar e isso é muito importante, pois quando as pessoas pensam, discutem e criticam."

Jônatas - Projeto "Catavento":

"Eu aprendi nessas aulas que Land Art é uma arte diferente que pode servir de várias maneiras e tem várias interpretações, realizada com objetos e formas diferentes de produzir e mostrar a arte. Um dos fatores mais importantes é que nós temos que usar a nossa imaginação e aprendemos que a arte ambiental é realizada em lugares naturais."

Izabela - Projeto "A natureza que compõe o mundo - Árvore":

"Land Art é a arte ambiental onde podemos fazer protesto usando materiais da natureza, que faz parte da Arte Contemporânea porque não precisa de quadros e tintas para expressar aquilo que sentimos e pensamos apenas usar a criatividade e o pensamento, pois ela não se preocupa com o lugar e sim com a arte e como a colocar em prática, fazendo com que a pessoa que está admirando a arte pense naquilo que está vendo. (...) A escola deveria desenvolver mais trabalhos sobre esse tema, porque fala da Arte Ambiental, que deveria ficar exposto na escola e não só para a turma."

Felipe - Projeto "A natureza que compõe o mundo - Árvore":

"Land Art é um tipo de arte onde a natureza é a obra, ou seja, é a arte feita com o meio ambiente, e assim, a obra produzida tem como principal fator fazer a pessoa a pensar e refletir sobre a obra. (...) A relação do nosso projeto com a Land Art é que o projeto será feito na natureza com materiais recicláveis com o objetivo de fazer as pessoas refletirem sobre a poluição. Eu critico os alunos que não participam do projeto porque é importante participar para ter uma visão e opinião sobre o meio ambiente."

Aretha - Projeto "A natureza que compõe o mundo - Árvore":

"As aulas desse bimestre me ajudaram muito com a arte, aprendemos sobre obras de artistas e o valor que elas nos dão, estes trabalhos nos impressionaram muito, fizemos desenhos e estamos fazendo um projeto sobre Land Art. (...) Iremos fazer um trabalho relacionado à natureza, uma árvore com materiais orgânicos e inorgânicos na Praia do Forte."

Karine - Projeto "A natureza que compõe o mundo - Árvore":

"Land Art é um tipo de arte que utiliza o meio ambiente como obra, ele deixa de ser apenas ambiente e passa a ser a obra em si. A arte contemporânea procura fazer quem tem contato com ele, o seu observador, a pensar sobre o seu significado. A arte contemporânea não possui respostas exatas, a obra e o ambiente que o envolve sempre traz mais perguntas do que respostas e muitas vezes é utilizada como forma de protesto. O nosso projeto representa a natureza com a própria natureza, uma árvore composta de materiais orgânicos e com outros produtos que foram dispostos na natureza de forma inadequada. Essa obra tem como finalidade fazer o público alvo questionar-se do fim que os materiais utilizados tem e se continuar dessa forma, como a natureza sobreviverá".

Diogeny - Projeto "A natureza que compõe o mundo - Árvore":

"Land Art é o nome dado às artes que são representadas no meio ambiente, dessa forma, acaba sendo uma obra na natureza. A arte contemporânea tem o intuito de não mostrar a solução na obra e sim mostrar sua dúvida em relação à figura mostrada, pois sempre que essas obras são vistas, as pessoas ficam sem entender o que o artista pretendia mostrar. Minha contribuição para o projeto é desenhar uma árvore com materiais recicláveis, fazendo com que o nosso trabalho sirva de exemplo para a população, pois se cada pessoa der um fim ao material reciclável, vai ajudar o meio ambiente. (...) Minha crítica às aulas tem a ver com os alunos que não participam das aulas e dos projetos de artes, pois isso favorece muito o meio ambiente."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Richard Long


Escultor inglês, Richard Long nasceu a 2 de junho de 1945, em Bristol, na Inglaterra. Entre 1962 e 1965 frequentou, em Bristol, o West of England College of Art, deslocando-se em 1966 para Londres, onde completou os seus estudos artísticos na St Martin's School of Art (1966-1968).
    
No final dos anos 60, Long começou a questionar as formas tradicionais de expressão artística, nomeadamente ao nível da escultura e tentou libertar-se dos limites impostos pelos espaços de exposição das galerias ou dos museus, elegendo o território natural como suporte e material para as suas ações artísticas. Rapidamente se tornou, a par de Hamish Fulton, no expoente máximo do movimento da Land Art em Inglaterra.Contrariamente aos artistas americanos da Land Art, como Walter de Maria ou Robert Smithson que denunciam a preferência pela grande escala, a obra de Long caracteriza-se pela pequena dimensão das intervenções e pela simplicidade das manipulações do meio natural. O fundamento e objetivo básico do seu trabalho é a reflexão sobre os conceitos de natureza e sobre o processo de transformação do espaço natural pelo homem.Grande parte da sua obra resultava das inúmeras viagens ou passeios que fez por todo o mundo. O artista assinalava as viagens deixando ao longo do percurso ou em determinados locais esculturas simples realizadas com pedras, troncos ou algas encontrados no caminho, como é o exemplo da instalação "Uma linha no Japão" (realizada em 1979), uma escultura simples realizada com pedras recolhidas durante uma escalada a uma montanha japonesa.
    
Estes trabalhos, de carácter efémero são representados em fotografias, esquemas ou textos que constituem geralmente os únicos testemunhos das obras e o meio de as relacionar com o público.
    
A partir dos anos setenta, Long produz esculturas e instalações permanentes para espaços interiores onde desenvolve as suas experiências anteriores ao nível do recurso a composições geométricas simples (linhas, círculos, espirais) e do emprego de materiais naturais. A peça "Linha de ardósia da Cornualha", 1990 é uma escultura em linha reta formada por fragmentos de ardósia escolhidos aleatoriamente durante uma caminhada nos campos da Cornualha.
    
A obra deste artista amplia as dimensões tradicionais da escultura através introdução de uma nova dimensão temporal que se refere às ações (percursos e viagens) que geraram o próprio trabalho.
    
Richard Long representou a Inglaterra na Bienal de Veneza de 1976 e, em 1989, ganhou o Turner Prize da Tate Gallery de Londres.


Veja abaixo alguns exemplos de suas obras:








Wesley Silva da Motta.
Turma: 2002

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Claudia Bakker


          Claudia Maria Freitas Bakker Doctors (Rio de Janeiro RJ 1964). Artista visual.  Em 1988, gradua-se em comunicação, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ. Na mesma instituição, entre 1990 e 1991, frequenta curso de pós-graduação em história da arte e arquitetura no Brasil. Conclui mestrado em comunicação e tecnologia da imagem, em 2001, na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro - ECO/UFRJ. Em 1994, realiza sua primeira instalação, colocando 900 maçãs em uma fonte de água do Museu do Açude.





Realiza filmes como O Pomar e o Mar, exibido na Galeria Ibeu Copacabana, em 1996, e, Apropriação - Desejo/Limite, exibido na Fundação Casa França Brasil, em 1998. Nesse ano, é uma das contempladas pelo Projeto Macunaíma, da Funarte. Faz pesquisa e assistência de curadoria para Marcio Doctors, em 2002, na exposição Pioneiro Palatnik: máquinas de pintar e máquinas de desacelerar, realizada no Itaú Cultural.Em 2005, participa da intervenção Pyrata, com o Grupo Py, em uma barca que realiza a  travessia Rio-Niterói. Desenvolve, em parceria com a estilista Luiza Marcier, em 2009, uma série de desenhos bordados e um vestido, trabalhos que integraram a Coletiva 09, da Mercedes Viegas Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro.
 
 



Diogeny, Izabela e Karine.
 
                                          

Walter de Maria

Grupo: Aretha, Débora e Felipe.

Walter de Maria

  Escultor norte-americano nascido em 1935, em Albany. Estudou arte na Universidade da Califórnia, em Berkeley, entre os anos 1953 e 1959. A partir deste ano realizou os seus primeiros trabalhos de escultura e tomou parte em happenings. Em 1960 instala-se em Nova Iorque, realizando a sua primeira exposição individual três anos depois. Participa na importante exposição coletiva "Estruturas Primárias", realizada em 1966, e que integrava obras de alguns dos principais artistas minimais e conceptuais.
   No final da década, a sua obra procura cada vez mais a extensão da arte ao contexto e à exploração das relações entre a obra e o lugar em que se insere, tornando este autor um dos pioneiros do movimento da Land Art.
Walter de Maria foi autor de alguns dos maiores projetos de Land Art ao ar livre, desde finais da década de 60, nos quais o ato de realização, o carácter efémero e a própria forma de degradação da obra se assumem como elementos fundamentais da criação artística.
   A sua última obra de grande escala "O Campo de Forças", um projeto de Land Art construído numa planície semidesértica do Novo México, nos Estados Unidos, entre 1971 e 1977, é constituído por quatrocentas estacas de sete metros de altura, colocadas numa matriz geométrica rigorosa. Esta zona é frequentemente assolada por tempestades e estas estacas metálicas servem para atrair os raios, acentuando o próprio espírito dramático e a escala do lugar.
O "New York Earth Room", datado de 1977, é uma instalação também integrável no movimento de Land Art, mas que agora se desenvolve no espaço interior de uma galeria, invertendo a tendência desta corrente para a escala paisagística. Nesta peça, o artista cobre a sala com quase um metro de terra vegetal, limitando-a com uma folha de vidro.
   Outros trabalhos deste artista remetem para as formas mais tradicionais da escultura e abordam valores históricos e culturais através da representação, de sinal minimalista, de símbolos primários e arquetípicos. É o caso da peça "Pentágono", realizada entre 1973 e 1974, que consiste num sequência de sólidos, o primeiro de planta pentagonal e o último nonagonal, em alumínio, formando calhas onde se encontram esferas.

Confira algumas de suas obras:


Vertical Earth Kilometer (Quilômetro de Terra Vertical)- 1977
The Lightning Field ( O Campo de Raios)- 1977

Walter de Maria(01 de Outubro, 1935) Nasceu em Albany, California E.U.A




   O trabalho de Walter Maria não pode ser identificado como pertencente a uma única tendência ou grupo artístico. Na década de 60 a sua obra cruzou caminhos com a Land Art, a Conceptual Art e a Minimal Art, tendo trabalhado ao longo da sua carreira simultaneamente em direções muito diferentes.
Muitos dos seus primeiros trabalhos revelam um sentido irônico dadaísta, que é bem exemplificado através das suas Boxes of Meaningless Work(1961).
  Os trabalhos mais recentes de De Maria apresentam muitas vezes uma premonição dos acontecimentos dramáticos da Natureza que não podem ser explicados pela razão, mas que podem ser vividos pelo observador. Conseguia alcançar este resultado tanto em espaços abertos como em espaços fechados em instalações delimitadas. Exemplos: Lightning Field(1971-1977), no Novo México, ou em Earth Room (1977), em Nova Iorque.




Walter-de-Maria-s-Large-R-007

Fonte de Pesquisa : www.Wikipedia.org

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Christo e Jeanne Claude



Christo e Jeanne-Claude são um casal de artistas.
O casal é conhecido pelas instalações de arte ambiental, entre outros, pelo seu trabalho no Reichstag, o Parlamento alemão, em Berlim e na Pont Neuf, ponte em Paris, e mais recentemente The Gates no Central Park de Nova Iorque.

Ele começou sua formação profissional como assistente de vôo, antes de encontrar seu caminho na arte. Jeanne-Claude conheceu Christo em 1958 em Paris, depois de encomendar ao artista um quadro da mãe dela.
Pouco antes dos primeiros encontros, Christo havia "embrulhado" seu primeiro pote de tinta, envolvendo-o com resina e tela de linho. Em seguida, amarrou-o e tratou-o com cola, areia e tinta de automóvel. A partir daí, começou a se dedicar cada vez mais a esta forma de trabalho. Desde 1994, o casal usa oficialmente os dois nomes juntos, com direitos iguais para as suas obras. 


Cortina em um vale - Valley Curtain, Rifle, Colorado, 1970-72




Árvores embrulhadas - Wrapped Trees, Fondation Beyeler and Berower Park, Riehen, Switzerland, 1997-98 


Passeios embrulhados - Wrapped Walk Ways, Jacob Loose Park, Kansas City, Missouri, 1977-78 


Reichstag alemão embrulhado por tecido - Wrapped Reichstag, Berlin, 1971-95


Os Guarda-chuvas - The Umbrellas, Japan-USA, 1984-91

A obra The Umbrellas foi criada para trazer o sentimento de acolhimento, como de uma casa, para as pessoas que passavam por perto. Por isso, foi feito em um local em que as pessoas pudessem ter visualização e acesso fácil, podendo fotografar, passear e descansar em baixo. A obra foi realizada em dois países, Japão e EUA, os dois mais ricos do mundo na época, como forma de diferenciar e também aproximar as culturas das duas nações. Em 4 horas, 3.100 guarda-chuvas foram abertos por 2.000 trabalhadores no Japão e nos EUA, ao mesmo tempo, e ficaram ali durante 18 dias. Depois os materiais usados foram reciclados e transformados em diversos outros objetos.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Christo_e_Jeanne-Claude
http://www.arquitetonico.ufsc.br/christo-e-jeanne-claude

Grupo: Cláudia, Fabiana e Thiago